Por que o teste do pezinho é tão importante para a saúde do bebê
Conheça os diferentes tipos do exame que podem ser realizados e as doenças que eles detectam.
O teste do pezinho é um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança, pois garante que doenças raras sejam detectadas precocemente e o tratamento adequado iniciado o quanto antes. Por esse motivo, o procedimento deve ser realizado e um período específico: a partir do terceiro dia de vida do bebê e até no máximo no quinto dia após o nascimento. A coleta do exame é bem simples: basta algumas gotinhas de sangue retirada do calcanhar do bebê.
E os bebês prematuros?
As crianças que nasceram antes das 37 semanas de gestação podem ser submetidas ao teste do pezinho, mas normalmente elas precisam fazer mais de uma coleta. “O bebê prematuro deve repetir o exame com 120 dias de vida e, caso tenha recebido transfusão de sangue, 120 após a data da última transfusão”, esclarece a supervisora da APAE de São Paulo.
Quais doenças são detectadas?
O exame básico atualmente identifica seis enfermidades:
- Fenilcetonúria: causada pela ausência ou diminuição da atividade de uma enzima que quebra a fenilalanina em tirosina, o que pode levar a um quadro clínico de deficiência intelectual;
- Hipotireodismo congênito: decorrente da falta ou produção insuficiente de hormônios da tireoide que são essenciais para o desenvolvimento neurológico;
- Deficiência de biotinidase: impede que a vitamina biotina, presente nos alimentos, seja aproveitada pelo organismo, o que interfere no desenvolvimento intelectual da criança;
- Fibrose cística: doença crônica que atinge os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo e causa secreções pulmonares e má absorção intestinal;
- Anemia falciforme: causada por uma alteração na estrutura da molécula de hemoglobina e compromete o transporte de oxigênio, provocando graves prejuízos a diferentes tecidos e órgãos;
- Hiperplasia adrenal congênita: afeta o funcionamento das glândulas adrenais e pode influenciar no desenvolvimento sexual de meninos e meninas e na perda de sal.
Diagnóstico completo
Além do exame básico, é possível fazer o teste ampliado, que é oferecido de duas maneiras: o MAIS, que detecta as seis doenças do básico e outras quatro (a deficiência de G6PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita); e o SUPER, que investiga 48 enfermidades (sendo dez delas inclusas nos pacotes básico e MAIS). Em 2016, também foi incorporada a triagem para Imunodeficiências Combinadas Graves (SCID) e Agamaglobulinemia (AGAMA), doenças genéticas em que as células de defesa T e B não são produzidas e nem os anticorpos para a proteção.
O teste do pezinho dói?
Algumas mães ficam com receio de que o pequeno que acabou de vir ao mundo possa sentir muito incômodo na hora da coleta, mas isso varia de acordo com a sensibilidade de cada recém-nascido. “O mais importante é que a prevenção está em primeiro lugar. Fazer o teste precocemente e, se necessário, colocar o bebê em um centro de tratamento da doença antes da manifestação dos sintomas são valores muito grandes, que fazem a picada valer a pena”, ressalta Sônia Hadachi.
Além disso, é importante que os pais fiquem de olho no resultado do teste e o levem até o pediatra, para que ele faça uma avaliação. “A gente, na APAE, tem uma equipe que vai informar e avisar os pais, mas, mesmo assim, é importante que eles se preocupem com isso, conversem com o médico e levem o laudo na consulta”, completa a farmacêutica.
O teste do pezinho pode ser feito com rapidez e confiança em nosso laboratório.
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Cuide da saúde de seu bebê!
FONTE:
https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/por-que-o-teste-do-pezinho-e-importante-para-a-saude-do-bebe/